Catadoras do MNCR discutem questão de gênero para fortalecer a luta

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Publicado 06/04/2015 20:25 Última modificação 06/04/2015 20:27

A Comissão  Nacional do MNCR promoveu no dia 27 de março, na cidade de São Paulo, reunião para debater questão de gênero e fortalecimento do MNCR. Na ocasião estiveram presentes as catadoras de materiais recicláveis representantes da Comissão Nacional e catadoras da Secretaria Estadual de Mulheres do Estado de São Paulo.
“Nós como representantes da Nacional convocamos as mulheres do Estado de São paulo para discutir a alteração da cor da bandeira e dos símbolos de nossa luta. Foi uma reunião bastante proveitosa e de respeito. Nós mulheres, uma respeitou a outra e conseguimos debater os temas.  Tiramos vários encaminhamento e eu estou satisfeita com o resultado”, comentou Jeane do Santos, representante do MNCR no Estado da Bahia.
“A reunião foi muito boa, muito construtiva, nós conseguimos realmente falar a mesma língua. Esperamos daqui pra frente dar muitos frutos de união, porque é esse o foco do Movimento, se unir e não se espalhar. Estamos com uma expectativa muito boa de continuidade para o crescimento”, avaliou Claudete da Silva, representante do MNCR no Estado do Rio de Janeiro.
Ao longo dos anos o MNCR vem aprofundando a questão de igualdade de gênero dentro do MNCR, haja visto que 70% da categoria organizada é formada por mulheres, no entanto o movimento trabalha para que as catadoras ocupem mais efetivamente as instâncias de representação  e decisão da categoria. Segundo Valquíria Pereira de Barros, representante do MNCR no Estado do Mato Grosso, a reunião em São Paulo é uma demanda da Comissão Nacional para entender o objetivo da formação da Secretaria Estadual de Mulheres em São Paulo. “Percebemos que a demanda é a mesma nossa e vamos levar esse debate para a Nacional, onde é a instância máxima do MNCR, para discutir em igualdade, tanto homens como mulheres. O objetivo é  fortalecer o movimento localmente quanto as demandas de políticas públicas e inserir a questão da qualidade de vida das catadoras”, explica Valquíria.