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MNCR cobra e conquista cumprimento de convênio em Goiânia (video)

Companheiros, o ato que fizemos na COMURG-Goiânia foi bem positivo. Conseguimos garantir o convenio com a prefeitura no valor de 2.500,00 mensais para cada uma das cooperativas bases do MNCR, que a COMURG não queria pagar, mas com o nosso ato já começou a pagar.
Garantimos também que os pontos de coleta que a gente tinha e tinha sido tirado de nós, agora vão voltar pra gente.
E garantimos também que todo o material da coleta seletiva de Goiânia será exclusivo das cooperativas de catadores.
Só a luta muda a vida!
é isto aí, é com ação direta que a gente vai chegando lá!
MNCR-Goiás

Assista o video:

MNCR e Goiânia faz ato contra a COMURG

 Fonte: Centro de Midia Independente - CMI

 

Catadores e catadoras nas ruas pelo pagamento dos serviços de coleta

Na sexta-feira, dia 13 de fevereiro, o MNCR de Goiânia realizou um ato público em frente a COMURG, reivindicando o repasse da verba destinada as cooperativas e associações de catadores e catadoras de materiais recicláveis da cidade, conforme convênio de prestação de serviços firmado com a prefeitura de Goiânia em agosto de 2008.

Como os catadores realizam a coleta em grande parte da cidade, livrando a prefeitura de boa parte de seu encargo e garantindo alguns anos a mais aos aterros sanitários, a prefeitura destinaria de agosto a dezembro de 2008, uma verba mensal para a estruturação das cooperativas e associações, e a cobertura de alguns de seus gastos como aluguel, energia, água, dentre outros. A verba foi liberada, mas até o momento do ato, a COMURG não havia repassado o dinheiro para as cooperativas e associações, alegando que estas não haviam prestado contas sobre o uso da verba.

Ao invés de cumprir com o convênio firmado, e possibilitar que os próprios catadores pudessem realizar a coleta seletiva, a COMURG retirou todos os caminhões que estavam à disposição das cooperativas, fazendo com que os catadores perdessem vários dos pontos de coleta que tinham conquistado. Tanto o convênio de prestação de serviços, quanto a utilização dos caminhões pelos catadores foram reivindicações da marcha realizada pelo movimento em julho de 2007.

O propósito da COMURG é tirar os catadores das ruas da cidade e confiná-los em galpões, alimentando a expectativa de receberem os materiais da coleta seletiva que a própria COMURG realiza. Mas, a própria COMURG também tem realizado a triagem do material antes de encaminhá-los a algumas das cooperativas e associações, retirando materiais de maior valor, como os PET's, que estão sendo destinados para uma “fábrica de vassouras” criada pela COMURG.

Durante o ato, uma comissão com representantes de cada uma das cooperativas e associações se reuniu com o presidente da COMURG, Wolney Wagner Siqueira Jr., o qual se comprometeu a repassar o saldo total do convênio para cada uma das cooperativas e associações; incluir os pontos de coleta que os catadores haviam conquistado antes de perderem os caminhões na rota da coleta seletiva da prefeitura - que poderá ser supervisionada e acompanhada pelos catadores; repassar integralmente os materiais exclusivamente para as cooperativas.