Prefeitura de SP apreendeu e destruiu carroça de morador de rua
A Guarda Civil Metropolitana levou a carroça pertencente a um morador de rua para um aterro. Lá, o equipamento foi triturado. A informação foi dada pelo secretário municipal de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy, ao padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Povo da Rua.
Segundo o comando da Guarda, o objeto foi apreendido porque estava abandonado e em péssimo estado de conservação. As informações são negadas pelo dono da carroça, que diz a utilizava para o trabalho.
As informações foram dadas por Suplicy depois que o religioso passou um dia inteiro ao lado catador em busca de informações sobre a carroça. Na Subprefeitura da Mooca, região onde o equipamento estava, a informação era que não havia sido feita nenhuma apreensão e que o objeto podia ter sido roubado.
O caso é visto por integrantes da pastoral como um exemplo das arbitrariedades cometidas pela Prefeitura nos chamados rapas contra moradores de rua. Uma campanha na internet pretende proibir a prática.
O religioso
afirma que muitos
moradores de rua
acabam tendo cobertores, colchões, remédios e objetos pessoais apreendidos arbitrariamente em ações de fiscais das subprefeituras e guardas civis metropolitanos de São Paulo, muitas vezes com o apoio da Polícia Militar.