O que querem os catadores da Cidade de São Paulo?
O Comitê de Catadores da Cidade de São Paulo fez a entrega oficial da carta de reivindicações da categoria ao Prefeito Fernando Haddad e ao Secretário de Serviços Simão Pedro solicitando o pagamento pelos serviços prestados pelos catadores e catadoras.
A carta propõe alteração do atuação modelo de coleta seletiva permitindo a contratação e pagamento das cooperativas de catadores pela triagem do material e implantação gradativa da coleta seletiva porta-a-porta feita pelas cooperativas de catadores por sub-prefeitura.
O documento sugere também que os Grandes Geradores de Resíduos façam seus planos de gerenciamento de resíduos confirme estabelecido no Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS) da cidade de São Paulo.
O Plano também prevê que cada órgão público municipal (autárquicos, escolas, postos de saúde, parques, etc) façam a coleta seletiva contratando o serviço das cooperativas de catadores.
Para solucionar o problema gerados pelas mega-centrais, o Comitê propõe que a função do agente operador seja extinta e a Redes de Cooperativas sejam contratadas para comercializar o material das centrais mecanizadas, distribuindo o recurso entre as cooperativas da cidade.
A proposta inicial da Prefeitura de São Paulo era que 4 mega centrais mecanizadas iriam complementar o serviço de triagem dos materiais elevando o índice de 1,7% para os 10% prometidos por Fernando Haddad em campanha. No entanto, o Plano não deu certo. Os equipamento das mega centrais não corresponde ao que havia sido oferecido. Das esperadas 250 toneladas de materiais selecionados por dia as mecanizadas produz apenas 70 toneladas dia em média. A seleção mecanizada esta longe de ser de qualidade.